quinta-feira, 17 de março de 2016

30 Dias Druídicos- 30° Conselho

           Depois de 30 dias, chego ao fim desse propósito; antes de entrar no texto, agradeço aqueles que acompanharam os dias e espero ter acrescentado, pelo menos um pouquinho, no pensar filosófico do Druidismo no Brasil. Em mim muita coisa foi acrescentada.
           Esse último texto será curto, pois acho que como conselho poucas palavras podem passa-lo bem. Então, o que deixo como conselho é ouça as notas do seu destino com justiça, honra e coragem, respeitando a tribo humana, e interconectado com toda a vida na terra, ouvindo as vozes dos antepassados, deuses, encantados e espíritos da natureza. Viva sua vida com inspiração e será lembrado com beleza.

quarta-feira, 16 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 29° Futuro

            O passado tem sido o nosso início do caminho, mas sem futurologia; temos que pensar em nossos atos atuais que gerarão o futuro do Druidismo. As primeiras ordens druídicas e, mais distante ainda, os antigos povos celtas nos legaram uma tradição, que como no post anterior sobre caminho, tem sido vista, entendida e reconstruída por cada membro todos os dias.
           O que estamos fazendo agora será a tradição dos vindouros, e acredito que devemos pensar em que tradição estamos criando. Será ela é um exemplo digno de honra e coragem? Ela está acrescentado algo? Se a nós foi dado esse destino, seja por qual motivo for, identificação, pertencimento ou sangue, de está trilhando esse caminho espiritual e religioso, tão longe geograficamente dos antigos povos celtas, somos responsáveis pelo futuro dele.
              O Druidismo nos exige consciência e integração com a inspiração que brota da Grande Canção, por isso o futuro dependerá muito disso, aqueles que herdarão de nós a tradição, ouvirão nossas notas e para que a cada nova geração essas notas se tornem mais belas e afinadas, teremos que lhes entregar uma partitura digna de ser tocada, e ela está sendo tecida agora, no tempo e espaço presente.

terça-feira, 15 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 28° Caminho


            Cada caminho tem suas formas e cores, mas todo caminho é uma construção, ele pode ter seu início lá deixado por alguém, só que quando outro pisá-lo e iniciá-lo, o caminho será outro, não que fujamos do que já foi estabelecido, porém nenhum caminhante que passa por uma estrada a vê da mesma forma que um antigo, como o rio que banha um, não é o mesmo que banha todos.
              O Druidismo como o caminho da inspiração, não é, portanto, estanque e cada caminhante o construirá ao seu modo, não se afastando das heranças, mas se apercebendo das coisas de seu modo distinto.
              O caminho tem seu início, mas como ele será trilhado e sentido não acredito ser possível ser posto em normas e modelos, o que sei é que seguir esse caminho é ouvir, até mais do que falar, é sentir, mais do que racionalizar.
             A tradição é importante, ela é o início do caminho, porém o que cada um fará com os ensinamentos da tradição, como o sentirá e o interpretará isso é muito individual, como cada nota em uma canção.

segunda-feira, 14 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 27° Um Dia Druídico

           Como imaginar um único dia druídico? Como seria ele?
           Depois de 26 dias falando sobre a vida com um viés druídico, resumir isso em um único dia é algo bem coerente.
            Se eu pudesse viver o Druidismo apenas hoje, acordaria pela manhã pensando na maravilha de estar viva, e guardaria boa parte do dia para estar sozinha, ouvindo o silêncio, que logo se tornariam vozes vindas da minha alma; eu ouviria atentamente o que elas dizem, quais são seus medos, desejos e seu caminho na vida. Nessas vozes viriam os padrões ancestrais e minhas crenças. E a partir daí, sairia pelo mundo vendo e ouvindo com mais atenção.
            Curar a mim mesma, a tribo e o mundo seria algo tão claro e possível, eu perceberia que todos seguem algum objetivo, que muitos estão perdidos das suas canções, e com isso tem interferido na sinfonia dos outros, sejam humanos, animais, plantas, deuses ou encantados.
              Eu acho que um dia druídico seria assim, de compreensão e consciência do que é vivido.

domingo, 13 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 26° Distrações


              Viver em uma sociedade moderna, que não descansa, que vive descartando coisas e tornando a vida em algo volúvel, é um dos maiores fatores para nos perdermos da vida consciente e deixarmos de seguir o nosso destino guiado pela Grande Canção.
              É uma eterna luta para sabermos quem somos, o que buscamos e o que nos define. Esses padrões proferidos socialmente, o padrão de vida ideal, que mata o passado, não pensa no futuro e só vive um presente imediatista, nos faz distrair-nos do nosso objetivo real no mundo.
              Nós, que escolhemos o Druidismo, o fizemos por não nos encaixarmos nesses padrões alienantes, por desejarmos mais do mundo e por ouvirmos o canto da terra, das almas que aqui já passaram, de todo o ser vivo, planta ou animal, dos espíritos, dos deuses antigos e encantados, e temos desde então sido o nosso constante criador e lutando para não nos tornarmos parte dessa massa, que vai sem saber para onde vai.

sábado, 12 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 25° Pisando Leve

No meu caminho vou em passos leves,
Leves nos meus atos,
Minhas palavras
E ações.
E quando olhar para trás
Pelos olhos dos meus descendentes
Quero que eles vejam,
Meus passos leves,
De respeito à Terra
E sua vida sublime.
De respeito à toda vida
Visível e invisível,
Pois são em passos leves
Que nascem as mais lindas flores.

sexta-feira, 11 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 24° Trabalho

             O trabalho, provavelmente, foi uma das coisas mais tomadas do homem, colocado na sociedade Moderna com a visão de apenas sustento das necessidades. Porém qual consciência isso carrega? Qual diferença isso faz?
               Vemos milhares de pessoas estressadas, juntando dias no outro, esperando que o próximo feriado chegue ou as férias. Não parece ter muito sentido nisso. Apenas um círculo vicioso, que faz o mundo um lugar de zumbis que não sabem o que é a vida.
               Hoje, era para termos ainda mais direito sobre o nosso trabalho, afinal, com o fim da Idade Média, acabaram-se as funções passadas de pai para filho, porém não é o que vemos, muitas vezes, não é possível ser.
               Mas acredito que todos nós temos o nosso papel no mundo, um papel que faz a Grande Canção tocar de forma bela, e não estamos acostumados a ouvir, é tanta cobrança social que as ondas passam levando as pessoas, sem que elas escutem as notas que soam seu coração, e vão vivendo tristes, cansadas e perdidas dentro dos seus trabalhos.

quinta-feira, 10 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 23° Comunidade

           O sentimento de comunidade na antiguidade era algo muito forte, as pessoas se sentiam parte de um determinado grupo e trabalhavam por ele; naturalmente, essas comunidades eram constituídas por membros da família, então preservar a comunidade, era preservar sua própria família.
             Com o tempo a sociedade foi se fragmentando, criando sociedades com castas privilegiadas, e não é de se estranhar que a partir daí o sentimento comunitário venha se desmanchando, e criando um mundo individualista, da lógica de cada um por si.
             Mas, nós, como membros do Druidismo, temos o papel de pensar o mundo como uma grande comunidade, resgatar em nós o sentimento de tribo, e pensar nossos atos de maneira mais consciente, sabendo que cada um deles é importante e repercute na melhoria ou piora das coisas.
             Ser individualista e druidista me parece uma contradição muito grande, pois é não ouvir os ensinamentos dos nossos ancestrais de tradição. Ser druidista é ter consciência de bem comum, não apenas com os homens, mas com toda a vida na terra.

quarta-feira, 9 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 22° Família e Amigos

            Acredito que nascemos em uma determinada família não por acaso, mas sim por uma identificação; aquela família tem algo a nos ensinar, e devemos ser extremamente gratos por isso. É a nossa primeira experiência social e ela vai nos ensinar como agir em comunidade, seja pelos seus erros ou acertos.
            Carregamos dessa família não somente nossa carne e sangue, como sua história, sentimentos e visão de mundo. E devemos saber o que fazer com isso, peneirar o que queremos para nossa identidade e o que não nos cabe. Porque nascer em uma família é uma missão, tanto de seguir a tradição com gratidão, e por outro lado quebrar padrões nocivos que vem prejudicando gerações. E acredite, seguir a tradição e romper os padrões serão abençoados e desejado pelos ancestrais da mesma forma.
            Quanto os amigos, não pode ser algo comum, a amizade é um encontro de almas, são aqueles que fazem nossas vidas mais inteiras e profundas. A amizade tem que ter o princípio Anam Cara, tem que ser almas que se reconhecem e fazem do viver algo profundo. Sim, passarão muitas pessoas pela vida, que te ensinarão pelo desagrado também. Porém, a amizade é um encontro de almas que para tornar o mundo melhor, com a sinfonia das belas notas produzidas pelo amor.

terça-feira, 8 de março de 2016

Histórias de Soberania

             Hoje é dia 8 de março, dia que recorda a luta de milhares de mulheres pelo mundo pela liberdade e igualdade. Por essa razão, trago duas lendas da Celtibéria para refletirmos um pouco.
           O Monte Pindo, a morada dos deuses, antes da chegada do cristianismo, foi governado por uma Rainha poderosa, a Lupina, que tinha o poder da magia e da transmutação. Seu palácio não ficava na terra, mas sim dentro do monte, provando seu lado encantado e de rainha dos mouros. Seus bois poderiam pastar pacificamente, mas quando necessário se tornavam em touros selvagens. E a própria Lupina podia se tornar em uma grande serpente. Porém os discípulos do apóstolo chegaram à península e dominaram a Rainha.
            Essa é a minha versão da história, pois a que chegou até nós foi uma compilação católica, para mostrar o poder do cristianismo sobre a religião pagã e com ele uma demonização da mulher, pois a versão oficial conta que a Rainha Lupina engana os discípulos de Santiago, dando-lhes bois mansos, que se transformaram em touros selvagens e a própria Lupina os afronta em forma de serpente, sendo vencida pelo poder cristão.
            Mas o que importa nessa lenda toda é o fato dela se chamar Lupina, o que mostrava sua face guerreira, posto que o lobo era o animal símbolo do guerreiro na Celtibéria , e seus bois/touros, o poder como monarca, e a serpente que traz-nos, pelo simbolismo desse animal na península, uma rainha que conhecia os mistérios da vida, morte e fertilidade, e fazia bom uso deles.
           Outra história é o poço da Xana; durante a conquista moura na Península Ibérica, o rei espanhol para agradar o rei mouro, capturava moças para entregar em casamento aos mouros, no entanto, um dia capturaram uma moça nas Astúrias e, no caminho, a moça enganou aos soldados, dizendo que dançaria para eles. Ela foge até um poço e uma voz de dentro dele diz para que ela pulasse no poço, que assim seria salva, e ela assim o faz, mas quando sai deste, o sai transformada e torna os soldados em cordeiros.
           O capitão preocupado com o sumiço dos seus soldados, manda outro grupo, e o mesmo lhes sucede. Assim o próprio capitão vai até a região e ao chegar próximo ao poço ver a cena de uma moça vestida de branco fiando lã de cordeiro, ele de imediato percebe que é uma mulher encantada e pergunta o que aconteceu com seus soldados, e ela responde que só viu cordeiros, e o capitão se vira e vê que os soldados que o havia acompanhado agora haviam se transformado no animal.
             A Xana diz ao capitão que eles podiam entrar em um acordo, desde que eles nunca mais mandassem moças ao rei mouro e ela devolveria os soldados a forma humana, e assim se fez.
             Agora o porquê dessas histórias em um dia como hoje? Porque nelas estão os ensinamentos necessários para luta contra o patriarcado, pois ir de encontro à Soberania feminina é atingir a fertilidade, a vida, a morte e a magia da existência, é atingir o cíclo natural, e isso nos traz consequências. O desequilíbrio social que vemos hoje, tem muito haver com isso.
            E para dizer que nós, mulheres não aceitaremos isso, lutaremos como lobas, cada ano que passa estamos descobrindo a magia da serpente e a fartura e a fúria dos touros bravos. E no campo do patriarcado não há soldados, há apenas cordeiros. Estamos tomando de volta nossa soberania.

segunda-feira, 7 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 21° Vida Consciente

Quero caminhar por essa terra
Tendo a ciência de como nos tocamos,
Quero sentir o vento,
Ver o sol nascer com seu esplendor,
Sabendo que todo dia é um dia novo para construir.
Sei que a vida não é apenas dias que se unem a outros
A vida é o encontro,
A descoberta,
Amor e respeito
Por tudo que somos
E interagimos.
Tudo que tocamos,
Tudo que sentimos,
Que fazemos e sonhamos
Faz do mundo algo diferente.
Então, viver é ter consciência
Dos momentos vividos,
Fazer deles verdadeiros
E cheios de sentido.

domingo, 6 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 20° Oração

             A oração é uma conversa embutida de sentimentos com os deuses, assim como para construir uma amizade forte e duradoura, apresentamo-nos sem máscaras diante dos nossos amigos, assim também deve ser com os deuses.
           A oração é uma construção, cada vez que conhecemos mais a essência dos deuses e eles as nossas, maior o laço de amizade e companheirismo se tornará, é uma questão de convivência e plena sinceridade. É uma expressão daquilo que verdadeiramente somos, sentimos e desejamos.
            Em uma amizade é estranho procurar os nossos amigos apenas quando precisamos de algo, não há um castigo ou punição por isso, só não há de fato uma amizade. E se desejo uma amizade, um elo, eu digo aos meus amigos coisas bonitas, de como eles fazem bem certas coisas, digo-lhes: "lembrei de você e te trouxe algo que acredito que te deixará feliz." Uma amizade assim não recusará e até desejará que seja procurada em momentos de pura tristeza e fim do caminho.
             Ou seja, nutra sua amizade com os deuses, diga-lhes coisas belas, seja sincero, e terá amigos confiáveis e duradores.

sábado, 5 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 19° Magia

              A magia é o ato de transformar uma realidade em outra, portanto, sem a magia o mundo seria um lugar pronto e acabado.
             Acreditar na magia é acreditar na vida e na nossa capacidade de autores dela, por meio da magia eu crio e recrio o mundo.
             A magia está ligada às palavras e o agir delas no mundo, ela é embutida dos mais verdadeiros sentimentos humanos.
              Ela faz parte da conexão com a Grande Canção, por isso ela muda a realidade de quem entoar aquelas notas, mas para atingir outras pessoas, as notas terão que tocar essas pessoas, e isso se faz através do sentir.
              A magia, portanto, é arte de transformar as coisas por meio do sentir, é como uma poesia que só é poesia se tocar as outras pessoas, caso contrário só são meras palavras.

sexta-feira, 4 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 18° Ciência e Filosofia

             Não há uma separação real entre ambas, no mundo antigo a ciência das ervas, das estações do ano e entre outros estavam ligados à sua filosofia.
            Acredito que até hoje ambas se cruzam, a ciência está submetida à visão de uma sociedade, sua filosofia, portanto. Se hoje vemos a ciência agindo de forma violenta sobre a natureza, criando uma artificial em laboratórios, não respeitando seus ciclos, é justamente porque vivemos na Modernidade a filosofia do imediatismo, onde as vontades humanas estão acima de tudo.
             E, hoje, como membros do Druidismo, nos vemos compilados a buscar o ressurgimento de uma ciência que nos traga de volta, a filosofia natural dos vates, que usavam as propriedades das ervas com sabedoria. A filosofia que recusa tirar demais da terra, e nós veja como parte de tudo.

quinta-feira, 3 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 17° Ética

           A sociedade tem se definido muito mais por códigos morais do que éticos, afinal, ser rebanho parece muito mais simples do que ter domínio sobre seus próprios anseios, o que exige coragem acima de tudo.
            A ética, ao meu ver, está muito próximo da figura do guerreiro, e dentro do Druidismo, portanto, está ligado ao conceito de Soberania.
             Para sermos éticos temos que, em primeiro ponto, sabermos o que buscamos, qual é o destino que nos espera, e ir à conquista disso, não é a regra do tudo pode, posto que todos temos que ter ciência de que, ao adotar uma postura na vida, temos pessoas conosco, que também tem seus direitos, e não podemos defini-las aos nossos anseios, assim como nós aos delas.
             A postura ética parte também do respeito, ela não é uma licenciosidade; se eu tenho comigo que só serei ético e soberano se seguir as verdades que me fazem melhor, vou acreditar que para outras pessoas também é assim.
            O Druidismo me mostra um caminho de respeito e integração à natureza, ligação à tribo, respeito à ancestralidade, o valor da coragem e da soberania, a busca pelo equilíbrio, a vida cíclica e entre outros ensinamentos, e isso tocou o meu coração, e a partir de então isso faz parte da minha busca, e toda vez que trilho algo para isso estou sendo ética com meu propósito de vida. Mas isso não tocou toda a humanidade e se eu tentasse impor essa verdade a todos, estaria sendo antiética.
            Porque a ética não é um conjunto de valores coletivo, posto de cima para baixo, isso é a moral, a ética é uma conquista e a construção de um indivíduo, que entende que tais paradigmas lhe define. Uma sociedade pode, e deveria ser regra, ser ética, permitindo que os indivíduos tenham o direito de construir os seus anseios, não padronizando a todos, como temos visto a sociedade moral fazer.

quarta-feira, 2 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 16° Poesia

No fim do dia,
Na tormenta do existir,
Quando tudo parecer confuso
Ou quando tiver algo que aprender,
Quero ouvir nos versos do bardo
O conhecimento antigo
E a produção do novo.

Que venham profecias,
Encantamentos,
Histórias,
Ensinamentos,
Tudo em belos versos.

Esse nobre ofício,
Esse nobre encanto,
Faz da vida uma doce canção
E do coração um fogo sempre aceso.

terça-feira, 1 de março de 2016

30 Dias Druídicos - 15° Histórias

           Por meio das histórias é que vamos construindo os valores de uma sociedade, o que lhe é importante e os ensinamentos para as futuras gerações.
           Quando nos debruçamos sobre as histórias do folclore celta, do qual os valores são fundamentos da religiosidade druídica, percebermos o que essa sociedade prezava e vislumbramos a luz de um caminho.
             Primeiro ponto vemos a crença na sabedoria da natureza e no seu poder de cura, na história do manto de Airmid.
             O valor da música como interação nos sentimentos humanos em Harpa do Dagda. A esperança e a força dos sonhos no Sonho de Óengus, o valor da verdade e justiça no Castelo de Mannánan e sua taça. A união da morte e da vida para um novo começo, no encontro do vau de Dagda e Morrighan, como também na mesma história, a aceitação da Soberania, que pressupõe aceitar o destino, a morte e as coisas por qual vale a pena lutar.
            Essas histórias são apenas exemplos de alguns dos valores, porém o mais importante em tudo, é percebermos o qual necessário é preservarmos as nossas histórias, cada vez que as contamos, fortalecemos os nossos valores e descobrimos qual é o nosso caminho.