Solstício de Verão
Por terras da antiga Callácia, nesse tempo era o momento em que as meigas subiam aos montes para renovar seus poderes.
Era também nas pedras das moiras que a cura e a magia se misturavam. Portanto, é a hora de convidarmos Nábia para que ela desperte a magia que carregamos dentro de nós, aquilo que nos faz únicos no mundo nos eleva e nos une com o todo.
Segue a estrutura ritualística para esse momento:
1° Passo — Limpeza de proteção do local
Essa limpeza não é propriamente física, será usado para ela, incenso ou vela, água e um punhal, pode ser faca ou espada também.
Pense que ela é um campo energético de proteção, que impulsiona e impede de entrar qualquer energia que não seja a necessária e invocada nesse contato com a deusa.
Primeiro passará com a água em volta do local, imaginando que águas de um rio cobre a si e o local, repetindo essas palavras ou outras que desejar:
Uma vez pelas chamas esse local está guardado,
Duas vezes pelas serpentes este local está selado,
Três vezes pelo escudo e pela lança este local está seguro.
Uma vez pelas águas está escondido do mal,
Duas vezes pela terra está firme.
Três vezes pelo céu recebe a magia dos deuses.
E passará com a chama em seguida, visualizando um círculo serpentino de fogo rodeando tudo, enquanto repete o mesmo verso.
E será a vez do punhal, enquanto percorre com ele, imagine uma densa floresta de árvores e espinhos, como se fosse uma parede intransponível, como as paredes dos castros, e repete os versos no processo.
Esses objetos devem ser mantidos como uma forma de altar para Nábia. Se usou incenso, invés de vela é importante que tenha a vela agora no altar.
2° Passo — Invocação e oferenda
Use essa invocação:
Na porta dos Castros,
Nas águas dos rios,
Na entrada do bosque,
Tu estás, Nábia Corona,
Permita-me que entre em seu reino,
Que mergulhe em suas águas,
Que entregue-me a sua sabedoria,
E receba suas dádivas.
És a rainha do outro mundo,
És a deusa da vida,
És a barqueira,
És a água da vida e da morte.
Permita-me que entre em seu reino!
Trago-lhe gentilmente meu presente e afeto.
E aqui entregue-lhe uma oferenda, pode ser de vinho, uva, ou outra bebida e fruta. Siga sua intuição. E diga:
Eu, seu nome, aqui estou, Nábia, para que desperte a magia dentro de mim, aquilo que me integra com o todo, que me faz transformar o mundo.
Meditação Guia
Sente-se de maneira confortável, diante da vela, da água e punhal. Feche os olhos e comece a respirar, levando todo o ar da sua barriga para os seus pulmões, o retendo por seis segundos e soltando lentamente em quatro, repita por quantas vezes te for necessário permitindo que a cada respiração seu terceiro olho passe a enxergar um monte alto na noite escura, apenas iluminada por um imenso crescente lunar, que de tão grande parece ocupar o espaço todo. Você começa subir o monte e ao chegar lá em cima, há uma mulher de cabelos prateados e olhos profundos, ela te convida para uma roda com outras pessoas de capas pretas, no centro uma fogueira, e você entra na roda e entrega-se ao mistério ao ser descoberto. Quando acabar a agradeça e respire profundamente abrindo os olhos.
Agradecimento e despedida
Eu, seu nome, te agradeço Nábia, e me despeço, levarei comigo sua benção e o que é do seu reino, que contigo fique.
Solstício de Inverno
Durante o Solstício de Inverno, Nábia é a serpente embaixo da terra, pronta para renascer, as suas forças estão se renovando, mas a escuridão da caverna é ainda seu mistério e nela está completamente mergulhada.
É o momento de mergulhamos profundamente com ela na escuridão que nos dá luz, nos planos que crescem embaixo do ainda não possível de realização. É tempo de esperar e refletir até que a luz nos chame para fora.
Segue a estrutura ritualística para esse momento:
1° Passo — Limpeza de proteção do local
Essa limpeza não é propriamente física, será usado para ela, incenso ou vela, água e um punhal, pode ser faca ou espada também.
Pense que ela é um campo energético de proteção, que impulsiona e impede de entrar qualquer energia que não seja a necessária e invocada nesse contato com a deusa.
Primeiro passará com a água em volta do local, imaginando que águas de um rio cobre a si e o local, repetindo essas palavras ou outras que desejar:
Uma vez pelas chamas esse local está guardado,
Duas vezes pelas serpentes este local está selado,
Três vezes pelo escudo e pela lança este local está seguro.
Uma vez pelas águas está escondido do mal,
Duas vezes pela terra está firme.
Três vezes pelo céu recebe a magia dos deuses.
E passará com a chama em seguida, visualizando um círculo serpentino de fogo rodeando tudo, enquanto repete o mesmo verso.
E será a vez do punhal, enquanto percorre com ele, imagine uma densa floresta de árvores e espinhos, como se fosse uma parede intransponível, como as paredes dos castros, e repete os versos no processo.
Esses objetos devem ser mantidos como uma forma de altar para Nábia. Se usou incenso, invés de vela é importante que tenha a vela agora no altar.
2° Passo — Invocação e oferenda
Use essa invocação:
Na porta dos Castros,
Nas águas dos rios,
Na entrada do bosque,
Tu estás, Nábia Corona,
Permita-me que entre em seu reino,
Que mergulhe em suas águas,
Que entregue-me a sua sabedoria,
E receba suas dádivas.
És a rainha do outro mundo,
És a deusa da vida,
És a barqueira,
És a água da vida e da morte.
Permita-me que entre em seu reino!
Trago-lhe gentilmente meu presente e afeto.
E aqui entregue-lhe uma oferenda, pode ser de vinho, uva, ou outra bebida e fruta. Siga sua intuição. E diga:
Eu, seu nome, aqui estou, Nábia, para que as sombras do meu desejo me mostrem o novo que preciso.
Meditação Guiada
Sente-se de maneira confortável, diante da vela, da água e punhal. Feche os olhos e comece a respirar, levando todo o ar da sua barriga para os seus pulmões, o retendo por seis segundos e soltando lentamente em quatro, repita por quantas vezes te for necessário permitindo que a cada respiração seu terceiro olho passe a enxergar uma caverna escura, iluminada apenas pela luz de um crescente lunar, que entra pela uma fenda no teto, à sua frente, sentada em um trono está uma mulher serpente, ela está de olhos fechados e com um sorriso nos lábios, sem abrir os olhos aponta seu cetro para você e agora preste atenção em tudo que vê e escuta. Quando acabar a agradeça e respire profundamente abrindo os olhos.
Agradecimento e despedida
Eu, seu nome, te agradeço Nábia, e me despeço, levarei comigo sua benção e o que é do seu reino, que contigo fique.


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