Para os povos antigos as estações solares eram de suma importância, afinal elas estavam relacionadas diretamente ao ciclo da colheita e o bem-estar do rebanho, por isso o culto ao sol era totalmente significativo e vivido.
Hoje já não vivemos essa realidade, a sociedade moderna, nem mesmo aqueles que plantam e colhem, pois é mais lucro, do que ligação real e sacra com o alimento, está ligada a realidade física e ritual dos ciclos solares.
Então qual é a importância real da chegada do solstício de inverno para o paganismo moderno?
Pensando na simbologia da mãe que perde seu filho pelas forças obscuras e invisíveis e o tem de volta após sua intensa busca, trazendo a verdade à tona, que ela não o matou, foi lhe tirado, ela a deusa égua, a força da soberania da terra, que as forças também brotam do mundo mais além; podemos entender que esse retorno solar, é o retorno do nosso conhecimento profundo sobre nós mesmos e o mundo que nos cerca, após o mergulho no interior do Samhain, na reflexão profunda do nosso passado e das heranças familiares, a luz solar que retorna traz a claridade sobre o que somos, qual é a nossa verdade, a nossa busca e o que sustenta a nossa soberania.
E, a partir disso estaremos prontos para no fim do inverno, quando a criança solar já estiver maior, seguir essa força soberana que move as nossas vidas, plantar a nossa parte, soando assim a nossa canção com o todo harmoniosamente.
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